terça-feira, 29 de setembro de 2015

Crianças: perigos e dicas de como lidar com 'excesso de Internet' em casa

Muitos pais acreditam que o uso da Internet beneficia o desenvolvimento dos filhos. Isso até pode ser verdade, desde que com cuidado e moderação. Segundo um estudo da Public Health England, agência de saúde pública britânica, crianças que passam mais de quatro horas por dia conectadas à Internet são mais propensas a desenvolverem depressão, ansiedade, agressividade e baixa estima.
A superexposição dos pequenos ao mundo digital pode também interferir negativamente em aprendizados do cotidiano. A pesquisa feita pela fabricante de antivírus AVG, com seis mil mães de diferentes países, trouxe constatações preocupantes. Entre crianças de 3 a 5 anos, 66% são capazes de operar jogos de computador e 57% sabem usar pelo menos um aplicativo no smartphone. 
Mas, o problema aparece nestes números: só 14% conseguem amarrar o próprio tênis e 50% não sabem o caminho de casa. O Brasil ocupa a terceira posição no ranking dos países com maiores índices de desenvolvimento de habilidades tecnológicas nessa faixa etária, sendo vencido apenas por Estados Unidos e Inglaterra.
Mas, o fato é que a Internet estará cada vez mais presente na vida das próximas gerações. Extrair o que ela tem de melhor pode gerar frutos muito positivos na educação das crianças, e medidas simples ajudam a alcançar esse objetivo. Instalar programas de controle parental no computador e nos dispositivos móveis usados pelos filhos, baixar apps pedagógicos e criar uma pasta de sites pré-aprovado são algumas soluções criativas para explorar a tecnologia no que ela tem de melhor.
Veja no infográfico da Iinterativa mais dados interessantes sobre os problemas e as formas de lidar com o ‘excesso de Internet’ em casa e na vida dos pequenos.
Gráfico mostra principais problemas envolvendo o uso da Internet por crianças (Foto: Infográfico/Iinterativa)Infográfico mostra principais problemas envolvendo o uso da Internet por crianças (Foto: Infográfico/Iinterativa)

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Como lidar com crianças desobedientes e agressivas

Conheça 6 maneiras de lidar com crianças desobedientes e agressivas

É essencial impor limites às crianças desobedientes e agressivas.


É muito comum ver crianças fazendo manha em supermercados para pedir o que querem aos pais, sem paciência para nenhum tipo de atividade em que o foco não sejam elas mesmas e sem respeitar as regras da casa. Por mais que as crianças sejam diferentes umas das outras, alguns comportamentos são recorrentes na infância e, com alguns cuidados específicos, podem ser mais facilmente controlados pelos pais.
Por isso, vamos descobrir agora como lidar com crianças desobedientes e agressivas no dia a dia.

Como lidar com crianças desobedientes e agressivas

Confira 6 dicas para melhorar esse comportamento:
1 - Limites
A primeira dica para agir com crianças que agem assim é a imposição de limites. Eles precisam ser bem claros e de fácil entendimento para a criança. O pequeno precisa entender que se burlar alguma das regras, precisa arcar com as consequências de sua ação. Evite expor a criança a situações em que ela se sinta humilhada ou muito acuada, isso pode fazer com que o comportamento dela fique pior. Lembre-se que os limites são uma demonstração de amor pelo filho, pois eles serão mais tarde impostos pela sociedade.
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Lidar com crianças desobedientes e agressivas depende de você. Foto: Shutterstock


2 - Alinhamento dos pais
Muitas crianças desobedientes e agressivas acabam ficando assim pela falta de padrão entre a postura do pai e da mãe na educação. Mesmo que um seja mais permissivo que o outro, os dois devem seguir a mesma linha nas regras do que pode e do que não pode ser feito.
3 - Reconhecimento ao bom comportamento
Elogiar o bom comportamento da criança pode ser importante para lidar com crianças desobedientes e agressivas. Assim como os pais costumam chamar a atenção da criança quando ela faz algo de errado, é importante que ela seja elogiada quando se comporta de maneira adequada. Aumentar a autoestima de seu filho fará com que ele se sinta mais seguro e não procure chamar a atenção para ele com comportamento agressivo.
4 - Menos televisão
Diminuir o tempo da criança em frente à televisão pode fazer com que ela fique mais tranquila. Procure incentivar a leitura ou atividades ao ar livre para seu filho.
5 - Esporte na rotina
Incentivar seu filho a praticar esportes fará com que ele aprenda que nem sempre é possível conseguir tudo que se quer. O esporte ensina hierarquia, disciplina e respeito. Além disso, o esporte é uma forma saudável de descarregar as energias, algo muito importante para crianças desobedientes e agressivas. Caso você tenha a disponibilidade de praticar esportes junto com seu filho, os laços entre vocês ficarão ainda mais fortes e a relação afetiva ficará melhor.
6 - Atenção na escola
É essencial que os pais estejam atentos ao comportamento de crianças desobedientes e agressivas na escola. Seja na rede pública ou particular, é importante que os pais entrem em contato com a escola para saber sobre a postura da criança.

Psicólogo para crianças desobedientes e agressivas

Se ainda assim a criança continuar sendo muito agressiva, não tenha medo ou vergonha de procurar ajuda profissional. Um psicólogo pode entender algumas das situações que seu filho está passando e dar um tratamento adequado.
E, por último, não esqueça: agressividade normalmente decorre da falta de comunicação. Com a violência, a criança quer expressar algo que não consegue verbalmente. Estabeleça o diálogo e ouça o que seu filho tem a dizer. Você pode se surpreender.

SuperNanny revela todos os truques para domar as ferinhas!!

SuperNanny revela todos os truques para domar as ferinhas

Depois do sonho de ser mãe, você está enfrentando o pesadelo de educar os pequenos? Calma! Para cada uma das difíceis situações vivenciadas pelos pais (não só os de primeira viagem), Cris Poli (a pedagoga argentina que está pondo ordem em muitas famílias brasileiras ao encarnar a SuperNanny) dá soluções geniais e simples de pôr em prática. Prestes a estrear a segunda temporada de seu programa no SBT, Cris conversou especialmente com o Minha Vida e montou uma cartilha para que os pais tenham sucesso - e sossego! - na educação dos pimpolhos. "Para educar um filho, a receita é muito amor, um pouco de paciência e muita consciência de autoridade. A criança precisa de limites e até se sente confortável com isso", garante a pedagoga.

Desobediência nunca mais 
Esqueça as cenas de escândalo em lugares públicos, as malcriações com os avós e o quarto de cabeça para baixo. Seguindo as dicas da SuperNanny, por mais incrível que pareça, você vai pôr os pestinhas na linha. Imponha regras básicas Regrinhas simples resolvem a desobediência. Por exemplo, não deixe que a criança grite ou chore sem motivo. Xingar ou bater também não vale. É só estabelecer e cumprir as regras, de acordo com aquilo que consideram melhor para a sua família. Faça as regras valerem Depois de estabelecidas, é importante que o cumprimento das regras seja feito dentro e fora de casa. Não é porque estão na casa dos tios ou dos avós, por exemplo, que os pais podem permitir a desobediência. Cantinho da disciplina e método da recompensa Caso a criança não obedeça as regras, os pais devem aplicar o método do cantinho da disciplina. Ensinada no programa, a técnica consiste em deixar a criança desobediente, por alguns minutos, pensando na peraltice que fez. Depois de se conscientizar do erro, ela pede desculpa aos pais e pode sair do castigo. Já quando ela se comporta bem, os pais devem estimulá-la e lhe proporcionar alguns momentos bons, o que eu chamo de método da recompensa. Driblando o ciúme entre irmãos 
Seguindo os conselhos da superbabá do SBT, você vai ver as rixinhas entre seus filhos acabarem. Cris Poli ensina o passo-a-passo do combate ao ciúme. Atenção dividida Os pais têm que ter muito cuidado para dar atenção individual a cada filho. O ciúme surge quando a criança se sente deixada de lado com a chegada de um novo irmãozinho. Os pais devem reparar na divisão e na qualidade do tempo que passam com cada filho. Leia uma historinha para o mais novo dormir e participe da brincadeira preferida do mais velho, por exemplo. Bandeira branca 
Se, além do ciúme, as brigas entre os irmãos acabam com a paz do seu lar, aprenda a inverter o jogo. Com os truques da pedagoga que virou babá de plantão, você vai esquecer o clima tenso que costumava dominar a sua casa.Ocupe o tempo dos briguentinhos 
As brigas acontecem, na maioria dos casos, quando as crianças não têm nada para fazer. Ou seja, em 95% dos casos que eu tenho visto, os conflitos são causados quando as crianças estão com tempo ocioso. Sem nada mais interessante para fazer, eles acabam inventando motivos para as brigas. Então, a dica é ocupar o tempo deles. Evite a TV e a disputa por ela 
Mas, ocupar o tempo, não significa deixar a criança a tarde toda em frente à televisão. Sou ultracontrária a ligar o aparelho e deixar a criança lá. Os pais ou a pessoa que passa boa parte do dia com as crianças podem ocupar o tempo deles com brincadeiras e atividades direcionadas a cada idade, como desenhos, pinturas, jogos. Se os pais estiverem livres, é interessante que também brinquem com as crianças. Fim da greve de fome 
Ao anunciar que o almoço está na mesa, seu filho vira um fugitivo e você precisa praticar cooper pela casa toda? A SuperNanny resolve seus problemas. Operação papa-tudo Dificuldades na hora de comer são bastante variadas, mas basta analisar o ambiente que a criança senta na hora de comer para começar a solucionar o dilema. Geralmente, o que a mãe oferece é um prato de comida em cima da mesa sem nenhum tipo de atrativo. Se a criança já tem problema para comer, piora ainda mais porque não existe incentivo. Eu, particularmente, acho mais gostoso uma mesa sempre bem arrumada, bonitinha. Não estou falando de coisas caras, mas de usar objetos que já existem em casa, como, por exemplo, uma toalha bonita, ou um copinho infantil que chame a atenção da criança. Os pais podem comprar aqueles copos com biquinhos diferentes ou de algum super-herói. Eles adoram! Plano B Quando o problema para comer é mais grave, a alternativa é fazer decorações no prato. Em uma das casas que fui, ensinei a mãe a fazer uma decoração com a própria comida. Coloquei as folhas de alface todas picadinhas, representando o cabelo da menininha; duas rodelas de pepino, fazendo os olhinhos; um pedaço de cenoura cortado em triângulo, como se fosse o nariz; uma rodela de tomate cortada ao meio para fazer a boca, e dois tomates cerejas para as bochechinhas. Quando a criança viu o prato, ela ficou encantada. Não comeu muito, mas já comeu alguma coisa. O intuito é justamente esse: estimular aos poucos. Com o prato principal, apertei bem o arroz em uma cumbuquinha e desmontei no prato, formando uma montanha. Depois, despejei o feijão em volta, como se fosse uma ilha e coloquei pedacinhos de frango, representando os peixinhos. Com coisas simples e com a própria comida, os pais podem fazer coisas bem legais para chamar a atenção das crianças. Só é preciso criatividade. Livres das fraldas 
Se você não vê a hora de seu pimpolho abandonar as fraldas, mas não tem nem idéia de como ensiná-lo - ou convencê-lo - a usar o banheiro, a pedagoga com poderes especiais aponta a solução. Maturidade em primeiro lugar 
A criança precisa estar madura para poder identificar a hora em que está com vontade de fazer xixi ou cocô e pedir para que a levem ao banheiro. Normalmente, isso acontece entre dois e três anos. Mas é uma coisa que os pais precisam observar na criança, já que não existe idade certa. Quando ela começa a ter consciência do próprio corpinho, eles podem tomar a decisão de tirar a fralda. E nada de fazer rodízio de fralda, permitindo o uso um dia e cortando no outro, isso confunde a criança. Também é preciso dedicação para levar a criança ao peniquinho a cada uma ou duas horas, para incentivá-la e ensiná-la a fazer as necessidades. Tenho três filhos e o método funcionou com os três. Brinco dizendo que se funcionou com eles, pode funcionar com toda criança. Atrativos em ação
Hoje em dia, é fácil encontrar artifícios para estimular as crianças a usarem o penico. Lembro de uma casa na primeira temporada, em que demos um troninho que tocava música quando a menina o usava. Ela adorou e queria fazer xixi a toda hora. Ida à escola sem birra Muito chororô acompanhado de uma porção de manhas compõem o ritual do seu filho na hora de ir para o colégio? Nanny desvenda o problema e aponta a solução.Nota dez A escolha da escola é uma coisa muito importante. Nos casos de impossibilidade econômica, nem sempre essa escolha é feita de maneira consciente. Mas dentro do possível, eu aconselho que a escolha da escola seja muito bem pensada. Os pais devem procurar informações sobre a proposta, conhecer um pouco do ambiente em que o filho vai viver, saber como os profissionais de lá vão tratar a criança. É preciso ter plena confiança na instituição e ficar tranqüilo. Sem grilo 
Outra questão importante é o método utilizado pela escola. Se você é de uma família liberal, não adianta colocar seu filho em um colégio muito rígido. Fazendo a escolha certa, a criança vai para a escola com prazer, mesmo os pequenininhos. Se você notar que seu filho está tendo dificuldade, ou que ele hesita na hora de ir à escola, vá atrás. Quando está tudo bem, ela gosta de estar com os amiguinhos, de fazer outras atividades e de aprender coisas novas.   Os Pais também precisam aprender a se comportar                                           "Lidar com os erros dos pais certamente é mais difícil que educar as crianças. Os filhos refletem o mau comportamento dos adultos (que, certamente, não melhoram com o cantinho da disciplina, por exemplo)", afirma Cris Poli. Ela diz ainda que, muitas vezes, os pais não têm idéia de onde estão errando. Em uma de suas visitas, SuperNanny resolve o problema mostrando algumas gravações do dia-a-dia aos responsáveis. "É engraçado, os próprios pais se espantam com suas atitudes", comenta. Driblando a concorrência das 17 mil famílias inscritas para serem ajudadas pela babá, oMinha Vida pediu à Cris Poli que apontasse as principais falhas cometidas pelos adultos, atualmente. Sem nem piscar, a pedagoga dispara: tudo se resume à culpa por trabalhar fora. "Ausentes na maior parte do dia, esses pais acabam se culpando por não fazerem parte da rotina da criança. Isso se reflete em excesso de liberdade para elas e falta de autoridade da parte deles, que terminam fazendo todas as vontades dos filhos. Não é raro encontrar crianças que se comportam melhor com a empregada. A solução é não ter medo de impor limites".