terça-feira, 9 de julho de 2013

9 Consequências da Violência Doméstica nas Crianças

A violência doméstica entre um casal não tem implicação apenas para os seus intervenientes, mas também para todos os que estão à sua volta como as crianças. Mas de que forma se reflete?
As crianças embora não sendo intervenientes diretos da violência doméstica , elas sofrem extremos prejuízos em suas vidas a vários níveis. Já que elas vão replicar, generalizar e extrapolar todo o que experienciam, para a sua vida, refletindo-se inevitavelmente na idade adulta.
Podemos referir 9 consequências da violência doméstica nas crianças.
Retira o sentido de segurança pessoal – Ao ser executado por pessoas que ela conhece, o medo e a vulnerabilidade substituem a confiança básica fundamental para o crescimento saudável. Com esta experiencia irá ser difícil ela depositar a confiança em alguém.
Perde o sentido que o mundo é um lugar seguro – A família tem um papel fundamental na superação e apoio emocional da criança. Quando existe violência doméstica, esse apoio não existe e a criança crescerá emocionalmente instável, sem competências sociais e emocionais.
Identificam-se com o agressor- Não é de surpreender quando a criança não entende o que acontece identificar-se com o mais forte ou o mais poderoso, desta forma as crianças (principalmente os rapazes) tornam-se mais violentos e agressivos nas interações sociais.
A agressão é o único modelo – A agressão ao ser o único modelo que têm, as crianças vão extrapolar/replicar esses comportamentos como a forma mais fácil de obter o que desejam. Por sua vez, esses comportamentos irão influenciar negativamente as suas relações e amizades. As crianças mais pequenas podem aceitar a violência como um modo normal de vida, aceitando-a e não a questionando, visto que cresceram no meio de uma realidade no qual possivelmente sempre existiu.
Podem-se tornar medrosas ou retraídas – Principalmente as raparigas, tornam-se medrosas e retraídas. Abdicando muitas vezes das suas necessidades, com o único propósito de passar desapercebidas.
Podem-se culpar pelo sucedido – Quando não se compreende o que se passa, principalmente em crianças mais pequenas, muitas vezes, característico da sua fase de desenvolvimento ainda egocêntrica, a criança pode atribuir-se a si própria a culpa do sucedido, influenciando negativamente a autoestima. Já as crianças mais velhas podem-se culpar por não poderem fazer nada, por não conseguir evitar o sucedido, sentindo-se impotentes, culpadas e envergonhadas.
As crianças podem distanciar-se – Como um meio de se evitar angústia e sofrimento, as crianças podem aprender a não sentir, a não ter empatia, afastando-se de todos os sentimentos e emoções, tendo consequências diretas na construção de relações e amizades.
Dificuldades de concentração – Para qualquer pessoa e principalmente crianças é difícil esquecer episódios de violência, principalmente se ocorrerem com frequência. Logo, como é possível a criança concentrar-se e aprender se o seu pensamento está em outro lado?
Stress Pós-Traumático- Mesmo não sendo intervenientes diretos, o facto de “conviverem” com episódios de violência doméstica, faz com que as crianças sofram de stress pós-traumático. Tendo prejuízos na auto-estima, auto-conceito, possuindo ainda sentimentos de sobrecarga, impotência e de um estado de alerta contínuo. Podendo inclusive somatizar

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